ABSTRACT
Foi realizada a comparaçäo entre os testes de eritroimunoadsorçäo por captura (EIAC), imunoenzimático (ELISA) e de hemaglutinaçäo passiva (HAP) utilizados no diagnóstico da neurocisticercose. Foram comparados dois testes já anteriormente utilizados na rotina diagnóstica da neurocisticercose (ELISA E HAP) e um recentemente pradonizado (EIAC) para a detecçäo de anticorpos anti-Cysticercus cellulosae. O antígeno empregado nos três testes foi o extrato salino bruto (ESB), com um rendimento de 0,1; 1 e 1micrag proteína/cavidade para os testes EIAC, ELISA e HAP, respectivamente. Quando se analisou em grupo de 58 pacientes com neurocisticercose, a sensibilidade observada foi de 98,2 porcento, 84,5 porcento e 77,2 porcento nos testes ELISA, EIAC e HAP, respectivamente, para um grupo controle de 85 indivíduos, saudáveis ou com outras encefalotipatias, mas sem neurocisticercose, a especificidade foi de 94,1 porcento, 95,3 porcento, 91,8 porcento respectivamente, nos testes. Esta ordem de escolha poderia ser obedecida na medida dos recursos disponíveis
Subject(s)
Humans , Cysticercosis/diagnosis , Enzyme-Linked Immunosorbent Assay , Immunosorbent Techniques , Hemagglutination Tests , Taenia/immunology , Antibodies, Helminth/cerebrospinal fluid , Sensitivity and Specificity , CysticercusABSTRACT
Foi realizado estudo retrospectivo de pacientes internados no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de Säo Paulo, Säo Paulo (Brasil), no período de 7 anos (1979 a 1985), tendo sido diagnosticados 260 casos de cisticercose, corrrespondendo a 0,2
Subject(s)
Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Humans , Male , Female , History, 20th Century , Cysticercosis , Hospitalization , Health Surveys , Brazil , Cysticercosis/diagnosis , Cysticercosis/mortality , Cysticercosis/epidemiology , Hospitals, UniversityABSTRACT
Estudamos comparativamente quatro técnicas imunológicas para o diagnóstico da neurocisticercose (NC), utilizando líquido cefalorraquiano (LCR) como espécime clínico: as reaçöes de fixaçäo de complemento (RFC), hemaglutinaçäo passiva (RHA), imunofluorescência indireta (RIF) e teste imunoenzimático ELISA. Foram ensaiadas 125 amostras de LCR de pacientes com NC comprovada e 94 amostras de LCR do grupo controle (60 de pacientes com quadros clínicos neurológicos diversos e 34 de pacientes supostamente normais). Os índices de sensibilidade e especificidade obtidos para os testes foram, respectivamente, de 48,0% e 90,4% para a RFC; 88,8% e 96,8% para a RHA; 87,2% para a RIF E 97,6% para o teste ELISA. A diferenca significativa (p < 0,05) observada entre os testes permite concluir que o melhor teste para o diagnóstico de NC foi o teste ELISA seguido das reaçöes de HA e IF